São milhares de espécies de orquídeas, distribuídas em mais de 500 gêneros.
As orquídeas são divididas em quatro grupos, quando falamos de hábitos vegetativos, ou seja, o ambiente natural de seu crescimento.
Arundina – Orquídea terrestre |
TERRESTRES:
São orquídeas que vivem na terra.
Um exemplo de orquídea terrestre é a Arundina, ou orquídea bambu.
Elas não precisam de substrato especial, são plantadas diretamente no solo.
Estas não podem ser plantadas em árvores e em placas (seja de fibra de coco ou de qualquer outro material).
RUPÍCULAS:
São orquídeas que vivem diretamente sobre as rochas. Um exemplo de orquídea rupícula é aBifrenaria.
SAXÍCOLAS:
Esta orquídeas vivem nas fendas de pedras ou entre duas pedras. Neste local ficam depositados matéria orgânica e material da rocha decomposta.
A orquídea Zygopetalum, é um exemplo de orquídea saxícola.
EPÍFITAS:
Oncidium na árvore |
São epífitas aquelas que vivem em árvores.
Mas não se enganem, elas não são parasitas, como algumas pessoas dizem. Elas apenas usam a árvore para sustentação, não sugam a seiva e não se alimentam da planta.
Elas vivem sobre as árvores e, se beneficiam da umidade, dos sais disponíveis sobre a casca das árvores e de materiais em decomposição como folhas secas, que caem próximo as suas raízes.
Phalaenopsis na árvore |
A maioria das orquídeas são epífitas.
Por isso devem ser plantadas em substratos específicos e que proporcionem uma boa aeração.
A terra, ao contrário, pode inclusive matar a planta epífita, pois se compacta e não permite a entrada de luminosidade e de ar.
São orquídeas epífitas: Cattleya, Vanda, Phalaenopsis, Laelia …
É muito importante sempre procurar conhecer o hábito da planta antes de plantá-la ou replantá-la.
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